quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Devaneios


Hoje acordei com um pensamento no mínimo macabro a moer-me o cérebro. E se eu morresse? E se eu morresse agora?

Qual seria a minha grande marca deixada no Mundo? Pensei sobre isto durante uns minutos e a resposta surgiu, não que eu não a soubesse assim que me coloquei a questão, mas pensei mais um pouco na esperança de encontrar melhor resposta. Eu não deixaria nenhuma marca, não tenho filhos, não ganhei nenhum Nóbel, não escrevi nenhum livro, não pintei nenhum quadro fabuloso, não inventei a cura para a SIDA...reflecti mais um pouco e apercebi-me de que o que estava errado aqui era a minha definição de marca.

Será que a nossa passagem será resumida apenas a algo palpável, material? Ou o que deixamos no coração dos outros será, de entre todas, a maior marca da nossa existência?